O homem apontado como alvo do ataque na Praia de Jaguaribe, em Patamares, ocupava cargo de liderança da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM) na Boca do Rio. A informação é do jornal Correio.
Lucas Santos da Cruz, de 27 anos, seria um dos gerentes do traficante Claudomiro Santos Rocha Filho, o Nicão, que comandava o tráfico em Cajueiro e Camaçari, foi morto em 2018 e chegou a ser o ex-7 de Copas do Baralho do Crime.
Segundo o diretor do Departamento de Homicídios (DHPP), o delegado José Bezerra Júnio, “Lucas era o braço direito de Nicão. Era o gerente e, por isso, considerado o segundo nome no grupo”.
Por ser o braço direito de Nicão, Lucas acreditou que, com a morte do seu líder, ocorrida na Avenida Pinto de Aguiar, em Patamares, ele iria, de acordo com a hierarquia da facção, ser o novo ‘comandante’ do grupo criminoso, mas isso não aconteceu por ele ter sido flagrado pela Polícia Militar e preso por posse de armas e drogas.
Em março de 2019, Lucas saiu da prisão e voltou para a Boca do Rio acreditando que finalmente assumiria seu posto, mas, mais uma vez, as coisas não ocorreram de acordo com seus planos. O espaço de Nicão foi ocupado por outra pessoa, algo que gerou conflito, resultando em uma rivalidade entre os dois integrantes do BDM.
Diante da situação, Lucas teria feito uma aliança com uma facção rival, que vem tentanto controlar o tráfico da Boca do Rio. A troca de grupo promoveu diversos ataques ao reduto de Nicão, o Cajueiro. “Mas não posso afirmar pois estamos ainda apurando essa questão”, afirmou Bezerra.
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