Ano de eleição, os políticos começam com a narrativa que tocam no coração dos eleitores: os empregos. E, o pré-candidato a Prefeito de São Francisco do Conde e atual Secretário de Infraestrutura, Antonio Calmon, que já passou pela Prefeitura por um belo período, mandou suas lideranças propagar que o homem do emprego está chegando, empregos esses que, na verdade, quem sempre ganharam foram seus familiares, emprego que é bom para o povo, nada.
Há duas décadas, 1/3 da população estava empregada na folha, um verdadeiro emparelhamento, contudo, diante da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar criada no ano de 2000 para impor o controle dos gastos da União, Estados, Distrito Federal e Município -, fez com prefeitos à época controlassem seus gastos com as folhas de pagamentos que hoje não pode ultrapassar 54% da receita, e a violação da Lei acarreta no crime de responsabilidade. Por isso que, os ex-prefeitos de São Francisco de Conde tiveram que reduzir drasticamente o quadro funcional.
Como o município não tem potencial de crescimento em virtude da falta de empenho dos ex-gestores e do atual, atraindo grandes empresas e fortalecendo o comércio, a população, hoje, fica dependente da Prefeitura, no aguardo de cargos e programas sociais.
O pré-candidato a Prefeito Antonio Calmon, escolhido pelo Prefeito Evandro de Almeida, vai massificar a informação que é o homem do emprego, tentando relembrar para os seus eleitores à época das farra dos cargos que hoje é vedado pela legislação, para cooptar eleitores desempregados.
Na verdade, Calmon é a continuidade da atual gestão corrupta de Evandro Almeida, ou até pior, porque esse circulo vicioso na cidade mais rica do país e que tem o povo mais pobre, é oriundo das gestões tenebrosas do passado que não investiram em qualidade de vida para esse povo tão sofrido. E a resposta temos aí: cidade rica do povo pobre.
Por Luís Peixoto.
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