O Instituto Médico Cardiológico da Bahia (IMCBA) é a empresa envolvida no esquema criminoso de fraudes e desvio de verbas públicas destinadas à saúde, investigada pela Polícia Federal, através da Operação Copérnico, deflagrada nesta sexta-feira (22), em Salvador, Candeias e São Francisco do Conde. Após a coletiva, na sede da PF, na capital baiana, o chefe adjunto da Controladoria Regional da União (CGU) do Estado da Bahia, Ronaldo Machado, falou ao Metro1, que durante a fiscalização a empresa se recusou a prestar contas dos recursos que eles recebiam.
“A CGU começou a investigação pelo município de Candeias. Nós temos um programa de fiscalização em municípios e Candeias foi uma das cidades selecionadas para fiscalizar. Quando começamos, identificamos que a PF também tinha um inquérito investigando desvios de recurso público na cidade. Então, passamos a atuar de forma compartilhada. Aí fomos analisar toda contratação envolvendo o Instituto Médico Cardiológico da Bahia, que era contratado para gerenciar três unidades de saúde do município. Essa é a segunda fase da apuração, porque eles eram contratados por meio de um contrato de gestão, onde eles tinham obrigação de prestar contas. Nós não temos ainda o valor, mas sabemos que eles receberam um volume grande de recursos e não prestaram conta, mas há indicativo de que havia superfaturamento nesses valores aí”, explicou.
Ainda de acordo com Ronaldo Machado, há um planejamento para sequência dos trabalhos em Salvador. “O trabalho encerrou em Candeias e também em São Francisco do Conde. Nós estamos agora com o trabalho em andamento, em Madre de Deus”. Nos municípios investigados foram cerca de R$ 70 milhões desviados.
O chefe adjunto da CGU falou também que, foram identificadas varias irregularidades na empresa. o instituto cardiológico administrava 3 upas em candeias. O instituto se apropriava de excedente financeiro e era apropriado por donos do instituto e utilizavam de empresas fantasmas. O nome do empresario não foi divulgado. Com informações do Metro1.
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