Acreditando na impunidade, a professora Karina Silva da Hora, que foi candidata ‘laranja’ pelo partido PP de Candeias/BA nas eleições de 2024, além de orquestrar uma falsa desincompatibilização – se afastando do cargo comissionado e colocando seu filho –, continuou desviando recursos através de cargo fantasma após o pleito.
No dia 5 de junho de 2024, Karina se desincompatibilizou do cargo de Subcoordenadora de Educação Infantil e colocou o filho no cargo de Coordenador Financeiro da Educação, símbolos e salários semelhantes (veja aqui).
Durante o período em que disputava o pleito, foi efetivada como professora na Prefeitura de Aracaju, e consta seu nome na folha de pagamento a partir de setembro/2024 (veja aqui).
Logo após as eleições, mesmo estando trabalhando na Prefeitura de Aracaju, Karina retornou para o cargo na Prefeitura de Candeias no dia 6 de novembro de 2024, recebendo os vencimentos até dezembro do mesmo ano, sem trabalhar (veja aqui).
Karina da Hora foi convidada para disputar o cargo de vereadora como ‘candidatura fictícia’, para ajudar o Partido Progressista, e aproveitou a oportunidade para desviar recursos durante o período eleitoral (junho a outubro), com o cargo fantasma do filho, e após (novembro/dezembro).
O grande desinteresse pelo pleito se confirmou pela baixa votação (8 votos), prestação de conta padronizada, falta de atos efetivos de campanha, e mesmo desviando quase R$ 20 mil com o cargo fantasma, não fez doação de um centavo em sua própria conta partidária.
A professora foi mais uma candidata laranja para fraudar a cota de gênero.
A intenção do Partido Progressista (PP) foi colocar no banco de reserva funcionárias na legenda temendo uma desistência no meio do caminho.
Em 2020 Karina disputou o pleito e fez campanha efetiva durante a pandemia, obtendo 80 votos, diferentemente de 2024, que tinha só um objetivo: ajudar o partido da majoritária e ficar bem com o ex-prefeito [Dr. Pitágoras] e o prefeito eleito Eriton Ramos (PP).
Para finalizar, além de cometer o crime eleitoral, participando da fraude à cota de gênero, Karina da Hora desviou recursos públicos com os cargos fantasmas.