No dia seguinte à manifestação que levou à orla de Copacabana 15.000 pessoas pedindo a saída do PT do poder, um grupo de black blocs do Rio de Janeiro ameaça usar seus métodos para instaurar o caos no próximo protesto – e, consequentemente, diminuir o movimento das ruas. Em um texto postado na página do ‘Black Bloc RJ Zona Sul’, no Facebook, eles falam em guerra contra a burguesia. “Está na hora de darmos uma resposta ao golpismo de ontem nas ruas, principalmente nos bairros burguês (sic). Eles querem guerra terão”.
Em 2013, os protestos foram esvaziados quando o grupo começou a participar e a vandalizar nas ruas ao destruir fachadas de prédios e usar bombas caseiras. A onda de violência culminou na morte do cinegrafista da Bandeirantes Santiago Andrade, atingido por um rojão no centro da capital.
Na rede social, eles pregam o ódio entre classes sociais. “Está na hora de a maior classe do Brasil dar a resposta aos reaças. Desce Rocinha, desce Complexo do Alemão, vem Maré, vem Manguinhos e Jacaré, vem Baixada, vem Parada de Lucas, vem Vila Kennedy, vem povão. Zona Sul é o alvo”, escreveram, conclamando a população de outros bairros, favelas e cidades vizinhas a se unirem contra as manifestações. Uma espécie de luta de classes instigada pelos black blocs.
No domingo, cariocas se reuniram vestidos de verde e amarelo aos gritos de “Fora Dilma!” e “Fora PT!”. Também cantavam uma adaptação de Pra Não Dizer que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré: “Dilma vai embora/que o Brasil não quer você/E leva o Lula junto/com os bandidos do PT”. O movimento que começou pela manhã no Rio chegou ao seu auge em São Paulo, na Avenida Paulista, onde cerca de um milhão de pessoas pediam o fim da corrupção no Brasil e do governo atual. Fonte: Veja.
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