Conforme a Folha, o luto nacional de nove dias – pela morte do ditador Fidel Castro – está sendo imposto pelas vias do terror. As pessoas estão sendo proibidas de dançar e até de rir.
O cubano Alex Vazquez, 19, faz aniversário no próximo dia e não poderá nem comemorar: “Não posso comemorar, não posso dançar, não posso fazer nada. “Sentimos muito a morte do comandante, mas isso se sente na alma, no coração e na mente, não é necessário tirar a música”.
Ele e muitos turistas estavam em discotecas na noite de sexta, quando a música foi subitamente interrompida por volta de 1h e a morte de Fidel foi anunciada. “Todos saíram da discoteca”, disse. Os restaurantes foram obrigados a fechar as portas mais cedo. Carlos Arenzibila, 26, dono de um bar, diz: “Para o negócio é ruim, se vende menos, mas fazemos isso por respeito”.
Nem todos, porém, seguiram a regra. Em um dos estabelecimentos, era possível conseguir piña colada, por exemplo, mas mojito, mais tradicional e difícil de disfarçar, não.
“É um prejuízo para o turismo”, afirma o italiano Alberto Rossi, 29. “Nós viajamos 12 horas de voo para chegar aqui”. Marco Villoes, 31, também italiano, reclama: “o luto deveria ser uma emoção nas pessoas e não uma imposição do governo”. Com informações do Jornal Livre.
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