Circulou neste final de semana um card “não oficial” de uma suposta chapa do pré-candidato ao governo, ACM Neto (UB), com Félix Mendonça Jr. (PDT) na vice e Marcelo Nilo (PDT) ao senado.
O ex-prefeito de Salvador é sabedor que vai precisar ter muita habilidade para formar essa chapa e acomodar os aliados, principalmente os que estão chegando agora e já querem sentar na janela.
Por exemplo, Marcelo Nilo passou 30 na esquerda, foi presidente por 10 anos da Assembleia Legislativa da Bahia com ajuda do PT, e agora rompe porque viu o cenário, através do “DataNilo”, nada favorável e pulou para quem lidera disparado.
Nilo na chapa de Neto pesa, e pesa muito, e é deixar o senado nas mãos de Otto Alencar que sonha com a reeleição.
Vale lembrar os afagos que Nilo já fez ao PT, e isso vindo à tona na campanha, pode prejudicar a campanha de Neto.
Na minha opinião, Nilo na chapa de Neto é um tiro no pé. A não ser que escondam ele, indicando para a primeira suplência do senado.
O nome mais forte e que agrega, se chama Zé Ronaldo (UB) para disputar o senado, porque além de ser querido na segunda maior cidade do estado, pode atrair votos bolsonaristas — os anti-petistas que querem varrer o PT no estado.
Félix Mendonça Jr. não fede e nem cheira na chapa. Isto é fato. E o nome “Ideal” para a vice de Neto seria o homem do supermercado, João Gualberto (PSD), querido em sua região.
Enfim, a chapa Neto, Gualberto e Zé, já sairia eleita na RMS/Região de Feira de Santana.