Durante a campanha tentamos alertar os verdadeiros “bolsonaristas/conservadores” sobre a chapa majoritária “João Roma e Dr. Raissa Soares”, que foi o maior erro de Bolsonaro no estado baiano.
Falamos que o pernambucano [Roma] e a mineira [Raissa] se odiavam, mas teriam que se aturar porque tinham interesses em comum: eleger deputados/amigos.
Roma apostou na esposa Roberta (federal) e no amigo Vitor Azevedo (estadual). Raissa em Diego Castro (estadual) e no marido Geraldo (federal) que foi derrotado.
Após as eleições, Roma assumiu a direção estadual do PL, e Raissa morreu politicamente com os 1 milhão de votos nas costas, acreditando que esse capital político é dela.
Pois bem, a doutora resolveu partir para cima de Roma e aproveitou o caso de Raimundinho da JR (que virou vice-líder do governo Jerônimo) para voltar ao holofote e ganhar visibilidade com o bolsonarismo.
A médica é uma ‘Dayane Pimentel’ sem mandato. Demonstrou isso na própria campanha, quando falou mal do PL, que não idolatrava Bolsonaro e a que a força dela era fruto do próprio trabalho, menosprezando a força do bolsonarismo.
De acordo com uma fonte, a estratégia de Raissa, dos deputados estaduais Diego Castro e Leandro de Jesus e da turma da rádio Brado – veículo esse que após as eleições atacou covardemente Bolsonaro –, é derrubar Roma da presidência para a doutora assumir.
A mineira na presidência estadual do PL será lançada candidata a prefeita de Salvador para lá na frente tentar uma vice de Bruno Reis ou negociar cargos. Com Roma na presidência, a negociata fica nas mãos do pernambucano.
Essa turma liderada por Raissa quer usar o público bolsonarista para se fortalecer politicamente para tentar barganhar uma vice de Bruno ou cargos na prefeitura.
Essa mesma turma que quer conquistar a vice de Bruno o atacava covardemente antes das eleições, chamando-o de poste e serviçal de ACM Neto. Um dia após as eleições, baixaram as calças e foram à Prefeitura de Salvador atrás de patrocínio, e começaram atacar Bolsonaro, só não imaginavam a força do bolsonarismo: a audiência despencou e tiveram que colocar a máscara de volta.
Para quem não se lembra, essa mesma turma ‘bradista’ atacava Raissa Soares em 2021 para favorecer Alexandre Aleluia, que queria ser candidato ao governo indicado por Bolsonaro. Hoje são todos aliados. Tudo farinha do mesmo saco.
Como disse Mário Frias: “vocês é a da conveniência do momento”
Quando estava no Governo, e era interessante para vocês da Brado, vocês ficavam rasgando elogios. Parece que vocês mudam de ideia de acordo com o interesse do momento. Vocês costumam chamar o presidente de frouxo, mas a coragem de vocês é a da conveniência do momento. https://t.co/Ccs1j3mfUL
— MarioFrias (@mfriasoficial) January 8, 2023
Resumindo: o PL da Bahia está à venda. Leva quem paga mais. Já o bolsonarismo baiano, se não tiver um líder conservador nato, será usado mais uma vez como massa de manobra para interesses obscuros como num passado não tão distante.
Enfim, na Bahia tem precedência: o bolsonarismo baiano liderado por um pernambucano e uma mineira. Isso explica a surra que Bolsonaro levou no estado.