Pensando nas eleições de 2022 e no seu futuro político, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), articulou com os deputados federais da base para votarem contra a PEC dos Precatórios que viabiliza o reajuste do Bolsa Família que impulsiona a reeleição de Jair Bolsonaro.
A PEC prevê que o parcelamento dos débitos da união relativos ao antigo Fundef deverá ser quitado com prioridade em três anos: 40% no primeiro ano e 30% em cada um dos dois anos seguintes. Contudo, viabilizando recursos para o pagamento do reajuste do Bolsa Família que foi substituído pelo Auxílio Brasil.
Rui Costa tentou de todas as formas impedir aprovação da PEC, e acabou sofrendo uma derrota para os próprios deputados governistas, incluindo, Otto Filho (PSD), filho do senador Otto Alencar.
A esquerda com apoio da grande mídia tentam massificar a informação que a manobra causará prejuízos futuros ao país, furando o teto de gastos e um calote nos credores.
Vale lembrar que a primeira parcela dos precatórios oriundos da Fundeb chegou aos municípios, e os prefeitos comeram o dinheiro, não pagando os 60% dos precatórios que os professores têm dinheiro, e nenhum desses políticos que estão se preocupando agora comparam essa briga contra os docentes.