O ministro da Cidadania, João Roma deu um tapa com força na cara dos bolsonaristas da Bahia, principalmente nos pré-candidatos a deputados do PL.
Nesta quarta-feira (23), Roma emplacou o seu chefe de gabinete, Vitor Azevedo, como o mais novo presidente do PL na Bahia, substituindo Katia Bacelar – filiada ao partido há mais de 10 anos, suplente de deputado (40 mil votos), tem representatividade no estado, e já é considerada por alguns bolsonaristas como a embaixatriz do PL, pelo poder de articulação em agregar o bolsonarismo baiano.
A substituição criou uma revolta entre alguns pré-candidatos que se articulam para debandar para o PTB.
De acordo com alguns pré-candidatos do PL, o ministro agiu de forma oportunista, individualista, machista, discriminando a figura feminina que em pouco tempo começou a arrumar o partido para acomodar sem distinção o bolsonarismo baiano.
Uma outra revolta dos pré-candidatos é que, o chefe de gabinete de Roma que não é Bolsonarista e nunca foi testado nas urnas, vem usando a estrutura do governo federal para se beneficiar politicamente.
O ministro joga a toalha na disputa pelo governo do estado e mostra que vai usar agora a estrutura partidária para eleger sua esposa Roberta Roma, pré-candidata a deputada federal, e Vitor Azevedo, pré-candidato a deputado estadual.