O novo comentarista da TV Jovem Pan, Caio Coppolla, em seu boletim diário, teceu várias críticas ao ex-juiz e agora pré-candidato a presidente, Sérgio Moro (Podemos). Confira!
A principal NARRATIVA da campanha de Moro é uma FALÁCIA LÓGICA clássica: estabelecer uma FALSA EQUIVALÊNCIA moral entre Lula e Bolsonaro, classificando-os como igualmente “EXTREMOS”. Não são. Comparar Lula e sua biografia com qualquer outro candidato é como comparar laranjas e maçãs (ou melhor: laranjas com uma LARANJA PODRE).
Na ânsia de vocalizar as palavras dos seus marqueteiros como um boneco ventríloquo, SERGIO MORO COLOCA MENSALÃO, PETROLÃO E RACHADINHA NO MESMO BALAIO, como se um esquema bilionário de corrupção no âmago do governo, envolvendo o ex-Presidente da República e com centenas de SENTENÇAS CONDENATÓRIAS, fosse equivalente a um esquema de gabinete, fora do governo, pelo qual o atual Presidente da República sequer é investigado. Além de ser INTELECTUALMENTE DESONESTA, essa comparação é UM DESRESPEITO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL – especialmente vinda da boca de um ex-juiz de direito.
Mas o pré-candidato Sergio Moro também estende a “falácia da falsa equivalência” ao campo da economia: com a desenvoltura de uma marionete mal ensaiada, o pré-candidato nos brinda com pérolas como esta: “quando você alimenta a inflação é menos dinheiro no bolso das pessoas – nós vimos a taxa deste mês: é 10,74 em 12 meses… o que isso nos lembra? 2015, o governo do PT! Os mesmos descalabros econômicos, o mesmo fracasso econômico sendo repetido pelo atual governo; a mesma inflação elevada, descontrolada”.
É UMA COMPARAÇÃO ABSURDA, porque além de ignorar a diferença de contexto (pré-pandemia e pandemia) a fala omite que A INFLAÇÃO É UM PROBLEMA GLOBAL, que nos EUA atingiu sua máxima em 40 anos e que na União Europeia, mais que triplicou.
Enfim, um discurso político artificial e falacioso que apequena ainda mais a biografia de alguém que já foi muito maior.