O fechamento do Cea foi comunicado no dia 13 de novembro. Segundo a Secretaria da Educação, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) disse que o local é inadequado para uma escola. Contudo, a coordenadora da unidade, Lúcia Campos, discorda.
“Não tem problema na escola. A gente sempre está nos reunindo e indo, indo. Mesmo sem muitos recursos, a gente tenta levar ela à frente”, falou.
Já em Itabuna e em Feira de Santana, estudantes fizeram manifestações nas portas das escolas nesta terça-feira (20).
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) discorda das mudanças estimadas pelo governo.
“Os municípios basicamente estão sem um tostão. Então, você repassar uma responsabilidade do tamanho que é o ensino fundamental completo para os municípios, sem dinheiro, sem suporte, é jogar a educação na lata do lixo. Então, a gente quer discutir responsabilidade”, contou.
De acordo com o subsecretário da Educação, Nildon Pitombo, caso as prefeituras não tenham como administrar as escolas, o estado irá assumir os cuidados novamente.
“Se o município disser que não tem condição de fazer com que acolha a municipalização, o estado manterá a oferta normalmente, sem nenhum prejuízo para as famílias, para os estudantes e para os gestores”, falou.
Fonte: G1
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