Depois de tanta cobrança, o Prefeito de Madre de Deus, Dailton Filho (PSB), enviou à Câmara Municipal o projeto “Travessia”.
Em campanha, Dailton prometeu implantar o maior programa social da história da cidade, que seria um auxílio mensal de R$ 300 reais para todas as famílias em situação de vulnerabilidade.
Pois bem: o projeto tardiamente apresentado foi aprovado na Câmara, e tivemos acesso ao número de contemplados. Acredite: apenas mil famílias – impacto de 300 mil na receita.
Em campanha, Dailton Filho cobrava cestas básicas aos estudantes – projeto aprovado na Câmara -, que eram 3.300 mil famílias contempladas, gerando um custo mensal de 570 mil.
O ex-prefeito interino Jailton Jajai, que assumiu a Prefeitura em maio passado, conseguiu distribuir três meses de cestas básicas para as famílias. Já Dalton, desde que assumiu, nem toca no assunto.
Foi aprovado também na Câmara, o auxílio Covid no valor de 500 reais. Jailton pagou 300 auxílios durante 9 meses de gestão. Já Dailton, não pagou nenhum.
Ao exonerar os servidores públicos em maio, Jailton pagou algumas rescisões com todas as dificuldades financeiras, e chegou a criar um cronograma para pagamento, mas ficou impossibilitado em virtude da queda da receita. Já Dailton, exonerou em massa os servidores e, além de não contratar boa parte dos servidores, cortou gratificações de todos os servidores em geral e não deu nenhuma satisfação de pagamento.
Resumindo: essa “Travessia” é uma verdadeira esmola para calar a boca de mil famílias em detrimento de 95% da população que ficará sem rescisões, sem auxílio Covid, sem cestas básicas, sem atendimento médico, enfim, sem serviço público de qualidade.
Enfim, seria mais viável contemplar 3.300 famílias com as super cestas básicas todo mês, do que mil famílias com 300 reais.
Por Luis Peixoto
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