Após TRT-BA e o TJ-BA virarem alvo das operações que afastaram juízes e desembargadores, um sinal de alerta foi ligado no TRE baiano. Nos bastidores jurídicos da Bahia, o comentário é que a Operação Faroeste na Bahia está apenas começando.
“Entre os citados na denúncia do ministro Og Fernandes, do STJ, está Rui Carlos Barata Lima Filho, juiz do TRE baiano, anteriormente afastado por ser filho da desembargadora Lígia Cunha, contra quem há uma representação no CNJ apontando suposto tráfico de influência do advogado Thiago Phileto também no oeste, algo da ordem de R$ 23 milhões. O relatório cita que nada se prova contra Barata, mas Og também é corregedor do Tribunal Superior Eleitoral.“, publicado na coluna do A Tarde deste domingo (1°) pelo jornalista Levi Vasconcelos.
Por sinal, Rui Barato Filho, amigo e aliado do Prefeito de Madre de Deus Jeferson Andrade, assinou um acordo junto com o gestor em desfavor do município no valor de R$ 4 milhões. Rui, quando então procurador da cidade (2014), atuou no processo como defensor da município; agora, como advogado do autor do processo que exigia na justiça uma indenização milionária. O caso é um verdadeiro escândalo, tanto da parte do judiciário que mudou a sentença quanto das partes. Um verdadeiro acordo obscuro para sangrar os cofres públicos (veja aqui).
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