O julgamento do paraatleta sul-africano Oscar Pistorius ganhou mais um dia de suspense. A juíza do caso, Thokozile Masipa, deu indícios de que deve condenar o campeão paraolímpico por homicídio culposo por atirar e matar a namorada Reeva Steenkamp, mas adiou para hoje o fim da leitura do veredicto. Antes, inocentou o atleta das acusações de homicídio doloso e de assassinato premeditado, que poderiam render a pena de prisão perpétua.
Masipa afirmou que Pistorius “agiu precipitadamente e com uso excessivo da força” e que foi negligente ao atirar contra a porta do banheiro onde estava Steenkamp. A juíza também rebateu o argumento da defesa ao afirmar que muitas pessoas crescem na África do Sul em meio à violência, mas não dormem com uma arma debaixo do travesseiro.
Na avaliação, Masipa ainda disse que seria compreensível se Pistorius tivesse acordado e, ao ver um intruso próximo da cama, disparado contra o invasor. Na morte de Steemkamp, porém, teve tempo de avaliar a situação e perceber que não se tratava de um ladrão, e sim da namorada no banheiro.
Por Yancey Cerqueira
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